Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

O Distrito Federal conta atualmente com aproximadamente 46 salas de recursos específicas para alunos com Altas Habilidades/Superdotação (AH/SD), distribuídas em 113 turmas nas 30 escolas-polo que atendem todas as 14 regionais de ensino.

Essas Salas Especiais desempenham um papel crucial no desenvolvimento dos estudantes com Altas Habilidades/Superdotação ao oferecer ambientes estimulantes e personalizados, onde cada talento é reconhecido e favorecido. Com turmas reduzidas (até sete alunos), encontros semanais de 4 a 5 horas e equipe multidisciplinar — incluindo professores especializados e psicólogos —, o atendimento proporciona autonomia para aprofundar interesses individuais, promover projetos interdisciplinares e fomentar a autoestima. Exemplos como a participação em olimpíadas científicas e criações artístico‑tecnológicas demonstram que esses espaços ampliam horizontes acadêmicos e formativos, fortalecendo o desenvolvimento integral dos estudantes

Um dos exemplos marcantes é o da estudante Emily Nogueira, de 15 anos, que integra a sala de recursos da EC 64 de Ceilândia desde 2019. A partir daí, participou da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) e conquistou o segundo lugar na etapa distrital do Circuito de Ciências com um projeto sobre aves silvestres.

Estudantes como Christian de Freitas, que investe em áreas como música e Direito, relatam que essas salas permitem aprofundar temas de seu interesse com liberdade e estímulo.

A gerente de Atendimentos Pedagógicos em Deficiências Sensoriais e Surdez e Altas Habilidades da SEEDF, Lucilene Barbosa Gomes, destaca que “a Secretaria de Educação entende que cada um desses estudantes possui um potencial único a ser desenvolvido e que a educação deve oferecer ambientes estimulantes e acolhedores para isso”.

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Fonte: Agência Brasília / SEEDF, publicado em 20 de agosto de 2025.